segunda-feira, 2 de abril de 2012

Look Market Especial Inovação com Beth Furtado


Vivemos uma época de grande transformação, as empresas que não acompanham este fluxo tornam-se defasadas. Hoje o que importa é somar, unir, incluir. Essas são palavras de uma das maiores autoridades brasileiras quando o assunto é inovação. Meu bate papo desta semana foi com Beth Furtado. 

Ela é Psicóloga, Graduada também em Artes Cênicas, Especialista em Administração de Empresas e Varejo e atua há mais de 23 anos nas áreas de marketing e comunicação.

Confira meu bate papo com a autora dos livros Singularidades no Varejo; Horizontes de Consumo; e Desejos Contemporâneos.

Tenha uma semana inspiradora! Aprecie sem moderação.

Look Market Especial Inovação com Beth Furtado 

Blog do Fernando: Inovação é a palavra chave do momento, a empresa que almejar permanecer no mercado precisa inovar. Envolvimento, diálogo e interação com as pessoas são a semente para inovação. Pequenas e médias empresas estão preparadas para inovar?
Beth: Normalmente pequenas e médias tem maior potencial para inovação por demonstrarem maior abertura e maior disponibilidade para correr riscos. Quem não está em primeiro, quem não tem uma grande embarcação consegue ter maior agilidade para fazer mudanças e percorrer novos caminhos. Mas há grandes corporações inquietas, como a Apple. De fato inovação é uma questão que não está tanto relacionada ao tamanho da organização, mas à inserção da abertura ao novo nos valores corporativos.
Blog do Fernando: Inovar é diferente de inventar. O que é de fato é preciso para inovar?
Beth: É preciso ter o entendimento que vivemos uma época de grande transformação e que as empresas que não acompanham este fluxo tornam-se defasadas. É preciso entender que o equilíbrio é dinâmico. Para que possamos nos manter onde estamos precisamos mudar, já que a vida nos leva diariamente à novas questões. Inovação é conexão com nossa época. Que muda todos os dias.
Blog do Fernando: Grandes empresas se juntam e realizam processos de inovação integrado, o que chamamos de co-criação, como por exemplo, a Duracell e Oral B. Como você enxerga essas parcerias mercadológicas?
Beth: São modelos que mostram diferentes modalidades de processos criativos. Você pode unir pessoas ou marcas em busca de algo original, o que importa é somar, unir, incluir. Uma verdade assimilada nos últimos anos, é que o processo grupal de criação é muito mais instigante, rico e inspirador que o individual, “já que a inteligência grupal é maior que a pessoa mais inteligente do processo”. 
Blog do Fernando: A pergunta que deixa os empresários de cabelo em pé: como inovar em tempos instabilidade, com consumidores cada vez mais paradoxais?
Beth: Este é o motivo pelo qual inovar. As pessoas estão mudando drasticamente, portanto as empresas que não acompanharem ficarão defasadas rapidamente. Muito se fala do quanto a Classe C mudou. E sua empresa (caso ela tenha este público como alvo) mudou para acompanhar as mudanças da Classe C ?
Blog do Fernando: Em uma frase, qual seu look market? Qual seu olhar sobre o mundo, as pessoas, a vida e o mercado?
Beth: Meu olhar é inquieto, é de busca. A realidade é instável, portanto temos que seguir transformando, pesquisando, procurando formas de manter organizações competitivas e em conexão com seu tempo. 
Mini-currículo:
Possui formação em Psicologia e Artes Cênicas e Especialização em Administração de empresas e em varejo. Atua há mais de 23 anos nas áreas de Marketing e Comunicação em empresas de consultoria empresarial, bens de consumo e bens duráveis como INCEPA S/A, O Boticário, Consultoria Gouvêa de Souza & MD e Grupo Talent de Comunicação. Professora da Madia Marketing School, nos cursos de Especialização em Marketing Pleno e Marketing Master. É autora dos livros Singularidades no Varejo, Horizontes de Consumo e Desejos Contemporâneos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário