terça-feira, 16 de agosto de 2011

E o marketing, como anda?

Hoje pela manhã, vindo trabalhar, entre uma passada de marcha e outra aproveitava para ler um artigo de Raúl Candeloro, diretor da Editora Liderança.
Raúl apontava no artigo alguns erros mortais do marketing, que inclusive são abordados em um dos livros do papa Philip Kotler. De acordo com ele, 75% das novas empresas, produtos ou negócios fracassam pelo uso (ou desuso) incorreto da ferramenta de marketing.
Costumo dizer que muita gente (inclusive profissionais do mercado) confunde marketing com publicidade, o que colabora para o crescimento da tal estatística. Não se pode esquecer jamais o composto básico da ferramenta: produto, preço, praça e promoção. O que vejo em muitas empresas são setores de Comunicação que carregarem o titulo de Departamento de Marketing e tasca propaganda pra frente.
Está havendo uma fragmentação do mix e eles estão se separando, uma pessoa cuida do produto, outra define o preço, outra escolhe a praça e depois se pensa na promoção. O marketing é como um time, todas as variáveis devem jogar juntas, chutando uma pra outra e na melhor oportunidade a jogada é feita e marca-se o gol.
Abaixo vou compartilhar os 10 principais pecados do marketing retirado do livro de Kolter e explanado por Candeloro como fator de colaboração para o fracasso de uma empresa:
1.       A empresa não é focada no marketing nem orienta o cliente
2.       A empresa não entende seu público alvo
3.       A empresa não monitora seus concorrentes
4.       A empresa gerencia mal suas relações
5.       A empresa não é boa em encontrar novas oportunidades
6.       O processo de planejamento de marketing é deficiente
7.       As políticas de produtos e serviços da empresa precisam de reajustes
8.       Os esforços de comunicação e construção da marca são fracos
9.       A empresa não está adequadamente organizada para a prática do marketing
10.    A empresa não usa ao máximo a tecnologia disponível
As empresas devem pensar no composto de marketing de maneira integrada e completa, porém, sem esquecer que o foco é sempre a necessidade e desejos dos clientes. Outra questão importante é de que o marketing deve ser gerido por um profissional tecnicamente qualificado, aberto ao movimento do mercado e sensível aos olhares intra e extra. Por fim, nunca, jamais e em hipótese alguma devemos esquecer o real sentido do marketing: criar, precificar, divulgar e distribuir... e complemento -  tudo isso para uma pessoa que quer comprar e ter uma experiência ÚNICA com a sua marca.
@coelhofernando

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Você é o que você pensa ser

Quem ai não conhece a estória do sapinho surdo que estava competindo em uma maratona e todos gritavam que ele não iria chegar ao final, mas, por ser surdo (e não escutar o que os demais diziam), ele acreditou na sua voz interior (determinação) e, não só chegou ao final, como também foi o campeão da corrida?
Eu costumo dizer que você é o que você acredita ser. Todos os especialistas em gestão e comportamento afirmam que nossas atitudes são reflexo dos nossos pensamentos, então, se você tem atitudes positivas é por que você pensa como tal, mas, se suas atitudes são negativas é por que seus pensamentos são igualmente negativos, é como um espelho que reflete de dentro para fora.
Hoje me deparei com uma situação, onde certa pessoa não conseguiu realizar uma tarefa fácil, pelo simples fato de possuir uma crença limitante. A pessoa em questão acreditava tão veementemente que não era capaz de realizá-la, que não seu deu o trabalho de ao menos TENTAR, e dessa forma de fato não conseguiu.
Como disse no início do post, nós somos o que nós pensamos ser, e nossas limitações psíquicas são fruto desses pensamentos, e por sua vez, estes só existem por que damos força para sua existência.
Quem nunca na vida pensou: EU NÃO POSSO, EU NÃO VOU CONSEGUIR... E quando foi tentar, conseguiu?
As crenças limitantes são pensamentos e formas de expressão que nos travam e impedem de prosseguirmos com algo. Essas crenças geralmente são frutos de algum trauma vivido durante a infância ou adolescência, período de formação da nossa personalidade e filosofia de vida.
E como chutar pra fora de nós essas crenças?
PASSANDO A PENSAR POSITIVO. Dessa forma substituímos a crença negativa, por outra idéia, que ao contrario da anterior, nos aproximará mais dos nossos objetivos.
A princípio pode ser difícil pelo enraizamento das crenças, contudo, quanto mais exercitarmos, mais próximo chegaremos do SUCESSO!
Na vida, pra tudo que formos fazer, devemos crer que podemos e só assim, como o tal sapinho, chegaremos lá. Nós temos a força que nossa mente produz.
@coelhofernando

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Personal branding. Você pratica?



Ainda hoje eu me lembro quando era adolescente e uma tia minha, Silvandira Teixeira, vendedora nata, com senso empreendedor sensacional, hoje, sócia de uma escola de beleza em Goiânia me dizia: “Você é o que você vende. Você é sua própria marca”.
O que ela disse há oito anos é o que hoje é defendido por especialistas e conhecido como personal branding. Muito além do marketing pessoal, o personal branding é um processo de construção de marca pessoal, ou seja, é o gerenciamento da sua imagem como profissional.
O mercado hoje busca nos profissionais habilidades e competências, e quer pessoas diferentes, com senso empreendedor. Já falei uma vez em um post anterior que todos têm a possibilidade de adquirir um determinado conhecimento, mas, a forma como o utilizará é o que determina que tipo de profissional ele seja.
Quantos publicitários são formados todos os anos? Quantos médicos? E advogados? Existem profissionais e Profissionais. (Reparem que um está com letra minúscula e outro maiúsculo – assim é o mercado).
Devemos pensar em nós como uma marca, como uma empresa e fazermos uma gestão da nossa carreira e imagem. Se fizermos um planejamento estratégico para nossa carreira: com prazos, missão, visão, metas, objetivos e outras variáveis, com toda certeza teremos mais chances de sucesso. Se fazemos isso para as empresas que trabalhamos, é um tanto quanto incoerente não fazermos para nós mesmos! É ou não é?
O valor de uma marca está na diferença da sua história, e da mesma forma é com nós profissionais, a maneira como construímos nossas relações com o mercado, nosso posicionamento diário, como o trade (colegas, clientes e lideres) nos enxerga e uma série de pequenos detalhes. Digo isso diversas vezes e repito em caixa alta: OS PEQUENOS DETALHES FAZEM TODA A DIFERENÇA.
Se quisermos ser profissionais de sucesso, precisamos pensar em nós como um produto, que temos “X” atributos e vamos comunicá-los como nosso diferencial.
Resumindo a conversa toda: Uma marca pessoal são os valores, as competências e a nossa forma de ser. Tudo isso precisa ser muito bem pensado, definido e clarificado positivamente.
Eu quero ser um Google ou uma Coca-cola da vida. E você?
@coelhofernando